30 de dez. de 2010

Era pra ser um texto simples de final de ano


Um exercício de memória, desses de final de ano, nos trouxe a realidade de aspecto quase transcendental - o tempo parou nas nossas vidas. Não conseguíamos distinguir coisas que tinham acontecido em 2008, 2009 ou nesse ano que finda. Todas, claro, relacionadas a produção do filme Nosso Lar. E assim começamos a entender a medida das coisas que envolvem este projeto que deu seu primeiro passo com Nosso Lar.

Já fizemos muitas avaliações do mesmo. Pessoais, sociais, mercadológicas. Todos os dias, porém, elas ganham algum adendo, um novo comentário furtivo, um email testemunhal, mesmo uma nova forma de olhar a história e seu tema tão intensos. São novas perspectivas sobre o projeto no qual trabalhamos - no caso do Wagner - por 5 anos seguidos, e sobre o qual nunca teremos a "conclusão final", até porque ela não existe. Fazer cinema é, também, saber lidar com a eternidade de um filme. Depois de pronto, ele viaja, pra sempre, nos meios de comunicação conhecidos, nos que serão inventados, mas também, e principalmente, na memória dos seus espectadores.

Temos lições e aprendizados que nos apontam claramente erros e acertos. Temos, também, as relações pessoais de uma grande equipe que se juntou sorrindo e, esperamos, em sua grande maioria, se separou chorando saudosa pelo próximo encontro. Hoje, sabemos um monte de coisas a respeito do público que foi ver o filme nos cinemas. São surpresas e confirmações. Paixões e desprezos. Interesses e interessados. E, agora, o tempo que havia parado parece recomeçar a mover-se de maneira tradicional. Temos novos desafios pela frente. Como será o próximo filme? Que história de bastidores começaremos a escrever a partir de agora? As telas estão em branco. Nossas mentes também.

O fato é que o ano vai mudar e o filme Nosso Lar não vai parar – há todo o trabalho com as próximas "janelas" de exibição, a começar pelos DVDs, pelas TVs a cabo e aberta e, também importante, pelo mercado internacional. Estamos trabalhando muito para que o filme possa pisar em tantos países quanto possível. Já há negociações em andamento, sobre os quais falaremos em breve. Há desejos e projetos, como a trajetória dele na América do Norte – onde intentamos realizar também uma campanha que possa "unir os brasileiros que vivem no exterior por um sentimento de brasilidade único, a espiritualidade".

Foi um ano especial e esse post deveria ser apenas um texto simples sobre ele, pra não complicar muito as coisas mesmo. Mas como falar sobre um ano que se mistura em cinco? Como pensar num tempo que se mede em estágios de produção, em dias no frio, em centros espiritualistas visitados (mais de 75), em madrugadas insones, em alegrias e angústias criativas? Como contar um tempo que virou seu calendário no dia 3 de setembro? E cujo relógio foi marcado por números de espectadores e os risos e lágrimas que pontuaram seus rostos?

Enfim, 2010 vai embora e com ele vai um tempo que só existe na nossa memória - nossa, incluindo cada pessoa que entrou no cinema para ver este filme. Temos um sentimento que marca o ano - gratidão. Por vocês, que fizeram esta história, seja nos
bastidores, seja nas salas de cinema, aqui registramos a nossa gratidão.

É... os tempos chegaram mesmo. 2011, seja bem vindo!

A produção do filme

22 de dez. de 2010

Nosso Lar em números


Nosso Lar - O Filme encerra a sua carreira nos cinemas depois de 3 meses em cartaz. Desde a sua estréia, em 3 de setembro, em 450 salas por todo o Brasil, o filme foi exibido em mais de 550 cidades brasileiras. No total, somou um público de 4.060.266 pessoas. A produção é a segunda melhor bilheteria entre os filmes brasileiros de 2010. E, no ranking geral, está em 8º lugar até agora. Nos ultimos 20 anos, quando se considera a fase da "Retomada do Cinema Brasileiro", o filme alcançou a marca do quarto lugar em bilheteria e quinto lugar no número de ingressos vendidos.


Ranking com as 10 cidades onde o filme foi mais visto:

São Paulo - SP
Rio de Janeiro - RJ
Porto Alegre - RS
Belo Horizonete - MG
Brasília - DF
Salvador - BA
Recife - PE
Curitiba - PR
Campinas - SP
Florianópolis - SC


Ranking dos 10 melhores complexos de cinema:

Hoyts General Cinema / Guarulhos - SP
UCI New York / Rio de Janeiro - RJ
Cinemark Central Plaza / São Paulo - SP
UCI Anália Franco / São Paulo - SP
UCI Kinoplex Norte Shopping / Rio de Janeiro - RJ
Cinemark Interlar Aricanduva / São Paulo - SP
Cinemark Metrô Santa Cruz / São Paulo - SP
Cinemark Niterói / Niteroi - RJ
Kinoplex Tijuca / Rio de Janeiro - RJ
Cinemark Salvador / Salvador - BA


Ranking de filmes nacionais desde 1990 (ingressos vendidos):

1. Tropa de Elite 2 - 11.002.441 (ainda em cartaz)
2. Se Eu Fosse Você 2 - 6.113.797
3. Dois filhos de Francisco - 5.319.677
4. Carandiru - 4.693.853
5. Nosso Lar - 4.060.266
6. Se Eu Fosse Você - 3.670.879
7. Chico Xavier - 3.392.408
8. Cidade de Deus - 3.370.871
9. Lisbela e o Prisioneiro - 3.174.643
10. Cazuza – O Tempo Não Para - 3.082.522



Dados: Fox Filmes do Brasil.

21 de dez. de 2010

Campanha Nacional de Combate à Pirataria


A Agência Nacional do Cinema – ANCINE e o Ministério da Justiça lançaram este mês, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, uma Campanha Nacional de Combate à Pirataria de Produtos Audiovisuais, cujo objetivo é promover ações e atividades voltadas ao combate à pirataria e aos delitos contra a propriedade intelectual. Na cerimônia, que contou com as presenças do diretor-presidente da ANCINE, Manoel Rangel, e do Ministro de Estado da Justiça, Luiz Paulo Barreto, foram exibidos quatro filmes publicitários de caráter educativo produzidos especialmente para a campanha, cujo mote é Brasil Original, Compre Essa Atitude.

Nos filmes, artistas como a musa do axé Claudia Leitte e Rogério Flausino, vocalista da banda Jota Quest, falam sobre a importância da participação da sociedade neste combate. Os cantores reafirmam o respeito à originalidade do povo brasileiro como argumento em defesa dos direitos autorais. Mais de 600 cinemas de todo o País estão exibindo os filmes da Campanha, que contou com o apoio de entidades como Federação Nacional de Empresas de Exibição Cinematográfica – FENEEC e União Brasileira do Vídeo – UBV.

Para Manoel Rangel, a união do poder público e da sociedade na luta contra a pirataria é fundamental: “A pirataria esvazia a capacidade de sustentabilidade de nossas obras. O combate ao comércio ilegal é um desafio abrangente, pois a ação repressiva por si só não é capaz de zerar a atividade ilícita. Precisamos criar um caminho de comunicação permanente com a sociedade e convencer o consumidor a não comprar produtos falsificados”.

O Ministro da Justiça lembrou que a pirataria ajuda a financiar o crime organizado, repudiado pelo cidadão: “O combate à pirataria é um exercício de cidadania, e não há nada melhor que o audiovisual para despertar a sensibilidade das pessoas. É importante transmitir ao consumidor o quanto é importante ser original. E a originalidade é uma característica do povo brasileiro.”

Fonte: Ancine

15 de dez. de 2010

Em Janeiro



O DVD de Nosso Lar - O Filme estará disponível nas locadoras (disco sem extras) a partir de 12 de janeiro. Na mesma data, o lançamento do edição em Blu-ray que poderá ser adquirido nas melhores lojas. A pré-venda online já começou.

O DVD para compra (disco com extras) será vendido a partir de março.

13 de dez. de 2010

Iafa Britz - Personalidades de 2010

A produtora Iafa Britz foi eleita pelo jornal O Globo como uma das personalidades do ano de 2010 na categoria cinema.

4 de dez. de 2010

"Uma workaholic do acaso"

Matéria com a produtora Iafa Britz no Segundo Caderno do Jornal O Globo (04/12).

30 de nov. de 2010

Quem compra produto pirata paga com a vida


A Fecomercio – RJ divulgou nesta quarta-feira, dia 30 de novembro, mais uma pesquisa sobre a situação da pirataria no Brasil. Feita desde 2006, esta é a 5a versão do documento e apresenta números cada vez mais preocupantes a respeito da atividade ilegal no país, incluindo desde CDs e DVDs a remédios e demais produtos falsificados que são vendidos em larga escala principalmente nas grandes cidades brasileiras.

Esta “Radiografia do Consumo”, como foi chamada, aborda principalmente o público consumidor, partindo do princípio que este é um elo da cadeia que precisa ser “conscientizada a todo tempo”, segundo o presidente da instituição, Orlando Diniz.

Entre os dados mais alarmantes, estão o aumento do percentual de pessoas que desconhecem os riscos e as conseqüências sociais e materiais ao adquirir um produto de procedência ilegal. Se em 2006, cerca de 66% dos pesquisados diziam ter algum tipo de conhecimento sobre as questões envolvendo a compra de produtos piratas, em 2010 este número diminuiu para 60%, mostrando uma involução na consciências das pessoas.

Entre os motivos que levam as pessoas a comprarem um produto pirata, o preço “mais em conta” é o principal, sendo apontado por 94% das pessoas. Mais da metade das pessoas entrevistadas não sabe dos riscos impostos à saúde ao consumir produtos piratas. “Em 2006, 42% dos brasileiros, já tinham comprado algum tipo de produto pirata. Em 2010, esse número subiu para 48%, ou seja, mais de 70 milhões de pessoas”, diz Orlando.

Para Rafael Favetti, do ministério da justiça, é preciso também mudar a forma de entender que o vendedor é um “pobre sem possibilidades na vida”. Para ele, esta é uma forma de “romantizar e minimizar” a atitude ilegal, que é considerada crime organizado e tem um alto poder destrutivo sobre a economia do país. “Combater a pirataria é trazer dignidade ao cidadão através do mercado de consumo”, ele diz.

Alem disso, reforça que todos os dados e pesquisas demonstram claramente que a pirataria está ligada ao crime organizado, tendo influência em tráfico de armas e mesmo narcotráfico. Aqui está, segundo o presidente da Fecomercio do Rio, o grande problema que motiva a campanha que está sendo lançada para trabalhar na conscientização da população. Com o titulo “Quem compra produto pirata paga com a própria vida”, ela entra em cartaz nos meios de comunicação ainda neste mês de dezembro, aproveitando o aumento do consumo do Natal.

LEGISLAÇAO

Outro problema apontado durante a apresentação do relatório é a revisão da legislação vigente, que precisa incluir as compras através da Internet. “Não há forma de controlar infelizmente. Mas é preciso ter mecanismos de repressão para quem vende e para quem compra, além da conscientização do crime que estão cometendo. Ao mesmo tempo, sabemos que é preciso que a industria disponibilize formas urgentes de oferecer seus produtos e competir com a ilegalidade”, disse o diretor do filme Nosso Lar, Wagner de Assis.

Você pode acompanhar na íntegra a pesquisa em pdf: aqui.

16 de nov. de 2010

Promoção Mini Poster

Os ganhadores:



FACEBOOK
"Da imaginação através da leitura, para a arte diante dos olhos."
Karina Poppi

"Viva com intensidade, mas aproveite a oportunidade: Nosso Lar mostra com seriedade como ser e fazer melhor."
Regina Kühn

"Nosso Lar é um bálsamo para que nós aqui na Terra, tenhamos cada vez mais certeza de que existe algo mais, algo muito mais siginificativo, além da vida."
Alex Santos

"A necessidade de nos reformarmos na intimidade, a realidade da eternidade e fazer o bem por caridade além de sempre amar, é o que nos ensina o filme Nosso Lar."
Marcelo Canejo

"De todos os filmes que assisti nessa vida, Nosso Lar superou todos os que assisti na outra vida."
Jéssica Lobo

"O filme Nosso Lar trás um pouco da paz tão desejada e muitas vezes não encontrada em nossas vidas."
Mariana de Holanda

"Nosso Lar é uma revelação divina manifestando a morte na linguagem do Amor universal."
Dea Chrystello

TWITTER
"Laços de amor e amizade são eternos, dando os passos certos, hora ou outra há de se encontrar com entes queridos na grande trilha da existência."
Vinicius Peixoto

"Falar que vale a pena é redundância, falar que é tocante é modéstia, mas posso dizer que o filme é uma bênção – e isso é de coração!"
Luciana de Oliveira e Silva

"Uma linda viagem de descoberta da grandiosidade da vida."
Taís Fecher

"Nosso Lar é mágico. Transforma o ódio em pureza e paz, brinda a alegria e dá paz de espírito."
Bruno Sereno

"Nosso Lar - O Filme é a união da beleza, do amor pelo próximo e do entretenimento reunimos através de belas imagens, bons sentimentos e palavras de carinho e reconforto."
Camila Werhahn

"Na era do Cinema 3D, Nosso Lar vai muito além da terceira dimensão."
Alan Martins

"Em nosso horizonte íntimo, a Luz se faz paisagem sob a ação do Bem."
Arthur da Paz



Pedimos aos ganhadores para que enviem nome e endereço completos para: promocao@nossolarofilme.com.br

E agradecemos a todos que participaram!

5 de nov. de 2010

Nosso Lar - A Trilha Sonora

26 de out. de 2010

Entrevista com Renato Prieto

Entrevista de Renato Prieto a Revista Cristã de Espiritismo

Como foi a preparação para interpretar o André Luiz?

“Eu fui submetido a todo o tipo de experimentação para apresentar um resultado plausível do que eles queriam dizer através do personagem André Luiz. Eu cheguei a emagrecer quase 17 quilos e ao mesmo tempo eu fazia um trabalho de 6 a 8 horas por dia de experimentação de textos, comportamento. O Wagner sempre assistia, dava opiniões, não foi fácil, eu tive que passar por uma série de perdas, sofrimentos, modificações. Eu tive que mudar a minha visão interna para ver o mundo através dos olhos dele. Então eu fiquei mais quieto e observador. Foi um período que eu não quis ter muito contato com o externo, com pessoas que me trariam todos os comportamentos do cotidiano, mas sempre muito feliz. Eu estava onde a vida tinha me levado, ao lado de pessoas que estavam me ajudando a chegar no meu objetivo, com todos incentivando e colaborando, mas eu sabia que a maior parte desse sacrifício dependia de mim.”

Você já tinha pensado em interpretar o André Luiz?

“Eu já tenho um projeto de vida, de gostar do assunto. Eu acredito em tudo o que é abordado dentro da temática. Das coisas que eu fiz em teatro, esse foi o único personagem que eu nunca quis fazer. E podia fazer. Em muitos casos eu tive o direito da escolha e com a exceção de uma cena que é psicografada pelo Chico Xavier, nunca foi um personagem que eu quisesse fazer e hoje eu acho que eu entendo melhor isso. Se eu tivesse feito o personagem André Luiz em algum outro trabalho, em teatro, vídeo, talvez eu tivesse me impregnado de informações que eu teria que me descasar delas. Eu achei ótimo que tenha sido eu o escolhido, mas eu tive que ralar para isso, ralei muito.”

Como foi a construção do personagem junto à equipe?

“Eu acho que essa construção partiu de todas as conversas que eu tinha com o Wagner de Assis e o que ele queria dizer e conversar com os treinadores.

Eu acho que a construção do personagem partiu do meu corpo que foi modelado a imagem e semelhança de um personagem que não tem nada a ver comigo e que cada um, desde o próprio André Luiz que contou essa história através da mediunidade de Chico Xavier até o Wagner junto com a Vivian Perl que foram modificando o texto e fazendo novos tratamentos, mas principalmente ao Wagner, com quem eu mantinha contato o tempo todo.

Eu deixei que meu corpo pudesse ser modelado para chegar àquela imagem, que depois, junto com o Vavá Torres que fez todo o trabalho de transformação, chegasse àquele resultado físico e artístico que eles queriam. Se a gente conseguiu isso, então conseguimos chegar em algum lugar.“

Quem é o André Luiz e como ele foi para o Nosso Lar?

“O André Luiz é pseudônimo de um médico que, nos anos 20 e 30, foi famoso no Rio de Janeiro. Respeitado, ele tinha todos os conhecimentos de medicina, se preparou. De repente, ele, médico, casado, feliz, descobre que está com uma doença incurável e morre. Quando ele morre, exatamente por esse descompromisso de não observar o que acontecia à volta dele acaba perdido numa zona que, na espiritualidade, a gente chama de Umbral - uma região onde os espíritos de uma certa ignorância moral ficam para resgatar esses erros. Até um momento em que ele não suporta mais o que está passando e pede ajuda. Quando o trabalhador está pronto, o trabalho aparece: ele pediu ajuda e a ajuda veio.

O livre arbítrio é respeitado em qualquer circunstância; desta forma, o dele foi respeitado. Enquanto ele preferiu ficar na escuridão, ficou. Então ele é resgatado e levado para uma colônia espiritual chamada Nosso Lar, onde fica um período no hospital em tratamento, se recuperando. Mesmo voltando à sua imagem e semelhança, ele não deixa de ser um pouco arrogante, questiona, não quer falar com enfermeiros, quer falar com superiores. Até que ele percebe que, ou bota a mão na massa e vai aprender ou vai ficar estagnado, este é o livre arbítrio dele. Ele decide por a mão na massa.”

Como foi a jornada de aprendizado do personagem?

“Uma vez recuperado no Nosso Lar, ele começa a buscar caminhos de aprendizado. Como medicina é o que ele conhece, vai buscar trabalhos com a enfermeira Narcisa, interpretada pela Inez Viana, que mostra que a medicina ali é diferente.

Ele começa a observar e a colocar em prática uma mistura dos conhecimentos que tinha na Terra com os espirituais. A partir daí, começa a crescer, até poder estar com a família. Ele reencontra a família e vê que a mulher está com outro, e isso o deixa muito revoltado. Ele quase tem uma retomada ao umbral, tal estado de energia que ele se coloca. Mas, ele exerce o perdão e começa a crescer espiritualmente, pois coloca os conhecimentos dele a serviço dos outros, passa a olhar para todos os lados, e isso faz com que o André Luiz esteja hoje em uma condição espiritual muito grande.

A trajetória dele é mais ou menos essa: a morte, a incapacidade de se curar, a vida na espiritualidade, o resgate de si próprio, o crescimento espiritual e até fazer sua caminhada em busca da luz e colocar seu conhecimento a serviço de todos.”

Qual é a sua relação com a história de Nosso Lar?

“Este filme é a resposta de tudo que eu acredito. Eu nasci acreditando em tudo aquilo que está ali. Eu cresci sem que tivesse nenhuma informação a respeito disso, no entanto, aquilo ali para mim sempre foi muito real, sem que alguém me dissesse ou eu lesse.

Nosso Lar, a colônia, ou as histórias parecidas à do Nosso Lar, são o resultado de tudo o que eu sempre acreditei, hoje acredito muito mais e assim vou continuar por toda a eternidade.”

E como você acha que o público vai entender esse filme?

“Cada um de nós fez o trabalho para que o público possa ter essa certeza de que é possível fazer de sua vida melhor, que a dor só chega se o amor não chega antes. São muitos os ensinamentos que vão ajudar a cada um de nós a dar um salto adiante.

Espero que, quando alguém quiser colaborar de alguma forma para o crescimento de um próximo, dê de presente o filme Nosso Lar, com a intenção que este outro faça de sua vida melhor.”

Leia mais entrevistas com os atores, o diretor e produção do filme na Revista Cristã de Espiritismo, edição 84.

22 de out. de 2010

"Para Um Mundo Melhor"

Uma Redação Sobre Nosso Lar - O Filme
Por Natty Oliveira - 10 anos
São paulo - SP



Sou uma criança que adora brincar, me divertir, passear, viajar ir ao cinema. E sei que cinema é cultura, e adoro aprender mas acho que nem todos filmes são cultura e bom para todo mundo, porque senão não teria censura de idade. E tem uns que ensinam o bem, outros ensinam o mal. Aqui nessas linhas contarei de um que assisti e adorei, e eu aprendi com ele a ser legal com todos e amar os que me cercam. Chama-se: Nosso Lar!

Fui numa sexta-feira dia 3 de setembro, ver a primeira vez esse filme com a minha mãe, irmã, primas e minha tia. No dia que fui sentei na escada com a minha irmã e minhas primas. Na escada porque não tinha mais lugar legal na sala. A sala estava lotada mas foi muito divertido e diferente. Já no comecinho gostei da música e aquele pássaro grande e branco voando em direção de Nosso Lar. Quando começou o filme tive medo, e depois fui gostando mais. Só assustei em ver aquelas pessoas do meu lado chorando de ver as cenas bonitas, estavam emocionadas. Gostei tanto que fui muitas vezes com a minha mãe e sem medo.

Existe o livro dele e li antes de ver o filme, fiz questão, assim fui assistir sabendo e entendendo um pouco mais. O livro foi um pouco complicado, quando não pedia ajuda para mamãe, pedia ajuda ao dicionário. Eu aprendi mais vendo o filme. O que aprendi? Aprendi que se quisermos ir para perto de Deus não podemos fazer o mal nem para nós mesmo e perdoar as pessoas, amá-las porque somos todos irmãos e iguais.

Nunca assisti no cinema um filme que não fosse infantil, mas minha mãe disse que esse filme seria especial e que eu poderia ver também. Então pensei: claro que podia, era um filme que tinha tudo que aprendi na escolinha de evangelização. E agora vendo as imagens que imaginei lendo o livro. Fiquei encantada com esse filme que não esqueço nenhuma cena, nenhuma fala dos personagens.

Estou fazendo essa redação porque queria dizer que ele passa uma coisa boa que eu não sei ainda explicar e falar, mas que fiquei contente que muita gente que conheço foi vê-lo e até a professora foi também! Ah! E acabei fazendo as pazes com a Raphaela no mesmo dia que em fui na primeira vez. E pensei de novo: ainda bem que eu vi o filme. Acho que assim vamos ter o que tanto a televisão, jornais e religiões falam: um mundo cheinho de paz e união pelo entendimento ao próximo.

E por essas razões escolhi esse tema, porque Nosso Lar é o meu filme favorito deste ano de 2010, um filme com muitas mensagens para um mundo melhor!

19 de out. de 2010

Wagner de Assis e Rosanne Mulholland no "Marília Gabriela Entrevista"


O “Marília Gabriela Entrevista” deste domingo, dia 24, traz o diretor Wagner de Assis e a atriz Rosanne Mulholland. Wagner trabalhou no jornalismo da TV Globo, fez quatro roteiros de filmes para a Xuxa e dirigiu o longa “A Cartomante”. “Nosso Lar” é o segundo longa-metragem que escreve e dirige. A atriz Rosanne Mulholland, que atua desde os 12 anos, participou da oficina de atores da Globo, fez duas novelas, campanhas publicitárias e alguns seriados. Ela está no elenco de “Nosso Lar”, um dos grandes sucessos do cinema nacional em 2010, que estreou dia 3 de setembro nos cinemas e foi assistido por quase quatro milhões de espectadores.

Os dois contam como é lidar com a repercussão deste sucesso de bilheteria. “Estou muito feliz. As pessoas comentam nas ruas, te reconhecem, nunca tive isso”, comemora a atriz. Wagner diz que está satisfeito e completa: “é bom, mas não é garantia de nada. A gente começa tudo do zero. Espero que não seja assim”.

Gabi quer saber como Wagner de Assis teve a ideia do filme e pergunta se o diretor se identifica com o assunto. “Adorava o assunto, lia desde adolescente. Eu pensava: ‘se isso é verdade, preciso mudar minha vida drasticamente’. Sempre pensava se o filme era viável, então fui à Federação Espírita e vi que era”, revela. Ele responde ainda se esperava tanto sucesso com o lançamento. “Eu esperava o sucesso dos leitores do livro, pelo menos eles. Veio um misto de expectativas e surpresa. Pessoas que nunca leram, nos cinemas”, acrescenta o diretor. Ele conta também o que fez para aperfeiçoar a técnica de direção: “usamos todas as técnicas que existem para o efeito visual. Quando os direitos vieram, eu senti a responsabilidade. É um livro muito importante e pensei: ‘não vou medir esforços’. A primeira coisa foi conversar com os leitores. Fazíamos grupos de 20 a 30 pessoas e questionávamos como elas imaginavam cada parte do Nosso Lar”.

Segundo Wagner, “Nosso Lar” é o filme mais caro do Brasil com um investimento de 20 milhões de reais e não terá continuação. “O próximo trabalho será sobre o livro ‘Os Mensageiros’”, adianta.

Wagner de Assis lançou no último dia 6 o livro “Nosso Lar - Bastidores do filme”. Repleta de fotos e comentários, segundo Wagner, a publicação retrata um pouco dos efeitos especiais. “É bacana, mostra o antes e o depois. Eu anotava coisas, fatos, tudo na minha cronologia”, revela. O diretor acredita que o filme já faz parte do cotidiano: “é bacana para a vida das pessoas. Nosso Lar e Umbral já fazem parte do vocabulário e humor do brasileiro. Já temos até piadas!”.

Rosanne revela sua identificação com o tema: “não é só um trabalho. Se eu não concordasse não faria o filme, ele faz a gente refletir”. Formada em psicologia, a atriz conta que se interessa pelo ser humano. “Entender os pontos de vista, tanto o lado nebuloso quanto o outro”, explica. Gabi quer saber em que ela acredita e se sua ideia de morte mudou. “Me identifico com o filme no sentido de ser uma pessoa melhor. Acredito nas relações entre as pessoas, no olho no olho, no interpessoal. Minha ideia de morte não mudou. Tenho uma ideia vaga sobre isso. Eu acredito em Deus e vida após a morte, mas não sei, não penso em detalhes”, completa.

Rosanne Mulholland já tem outros projetos. Seu próximo trabalho será interpretando uma travesti, Letícia Dinis, na peça “A inevitável história de Letícia Dinis”. Ela também participa do filme "Meu Mundo em Perigo", do diretor José Eduardo Belmonte, que estreia em 19 de novembro.

Frase de Wagner de Assis: “A gente precisa de espiritismo mas, mais do que nunca, de espiritualidade”, Emmanuel.

Rosanne Mulholland: “A busca virou objetivo e tudo aconteceu”, Christopher Waltz.


Marília Gabriela Entrevista
GNT - Canal Globosat
Domingo, dia 24, às 22h

14 de out. de 2010

Nota do Ministro

Brasília, 14 de outubro de 2010 - O cinema brasileiro vive um momento mágico. Nesta semana dos dias 7 a 14, mais da metade das salas do país está exibindo filmes nacionais.

Essa marca histórica é liderada pela estréia de Tropa de Elite 2 e pelo desempenho de público de Nosso Lar.

Parabenizo os diretores, atores e todos os demais realizadores dos filmes responsáveis por essa façanha. Esse feito, de grande significado cultural e econômico, é resultado de uma sintonia desses filmes com a sensibilidade do público brasileiro.

Esse sucesso aponta caminhos para a indústria cinematográfica brasileira, combinando qualidade com grande capacidade para atrair o espectador.

Viva o cinema brasileiro!

Juca Ferreira

Ministro da Cultura

12 de out. de 2010

Entrevista no Jornal ALEF

Entrevista da produtora Iafa Britz à jornalista Patricia Ingo Tendrich.


Como começou seu interesse pelo mundo do cinema?
Sempre fui cinéfila, mas só descobri que isso era uma profissão quando tinha uns 21 anos e, acidentalmente, entrei num curso de produção na Fundição Progresso. Lá entendi que não podia fazer outra coisa na vida.

Atualmente você está na produção de “Nosso Lar”. Como foi produzir este filme?
Foi talvez o maior desafio da minha vida. Mas foi também talvez a maior satisfação. Poder produzir um filme com muita qualidade, cheio de desafios técnicos e com uma temática importante como esta, é juntar o maior dos sonhos.

Qual foi o grande desafio em “Nosso Lar”?
Tudo foi um grande desafio. Foi a primeira vez que tivemos no cinema nacional um filme tão grande, com cerca de 400 planos com efeitos especiais. Com uma trilha sonora fantástica de Philip Glass, regido pela Orquestra Sinfônica Brasileira. Desde a administração financeira até o conteúdo do filme, tudo foi um desafio. Como transpor para tela um livro tão incrível, uma história tão bela? Cada detalhe do filme foi muito discutido.

Você já produziu muitos filmes de sucesso. Qual a maior dificuldade de se produzir cinema no Brasil e o segredo para uma produção bem sucedida?
Continua sendo o financiamento. Temos tudo no Brasil: técnicos, atores fantásticos, diretores talentosos, histórias boas de serem contadas. Mas acho que este desafio não se limita ao Brasil. É uma indústria cara, e o mesmo acontece em muitos paises do mundo. O segredo de uma produção bem sucedida? Não sei! Esta é a ideia, acho. Não saber... o que faz com que você se questione sobre tudo o tempo todo, sobre o filme que você vai fazer, sobre o filme que está desenvolvendo. Encontrar boas histórias e desenvolvê-las até o limite pra ter certeza se esta historia deve ou não virar filme. Mas definitivamente há algo que o publico quer e sabe distinguir: qualidade.

O que tira uma produtora do sério?
Ego. É insuportável lidar com egos alterados (ou inflados). Seja de atores, diretores e até mesmo o nosso próprio ego surtado...

Para uma produtora executiva o impossível não existe?
Sim, existe. Trabalhamos com limitações o tempo inteiro. Mas tentamos usar a criatividade para burlar as limitações.

O que você espera depois de “Nosso Lar”? Você acha que esta produção será um divisor de águas no cinema nacional?
Espero que o público prestigie um filme importante para o Brasil. Um filme que independe de credo. Acho que o resultado dirá se o filme foi um divisor de águas ou não. Mas do ponto de vista técnico, no Brasil, acho que sim.

O que você gostaria ainda de realizar?
Nossa, tantas coisas! Filmes, muitos filmes. Sejam eles de mensagens importantes, sejam boas comédias, contar histórias é muito bom. E televisão, quero muito fazer boas séries.

Para você, qual a grande mensagem de “Nosso Lar”?
O “Nosso Lar” é uma história universal. Uma história de superação de um homem. Um homem que tem como inimigo o seu próprio ego, sua vaidade, e que tem que se superar e crescer. Um filme sobre amor incondicional e perdão. Um filme que traz um sentimento de muita esperança. O que talvez explique a catarse que muitos sentem ao assisti-lo. É, enfim, um filme sobre vida após a vida. Um filme que lava a alma. E alma não tem religião. É de todas as religiões.

Deixe aqui o seu recado!
Assistam ao “Nosso Lar”. É um filme que nos faz pensar na vida, nas escolhas do dia a dia, no amor. É uma experiência imperdível, eu garanto. Confira mais sobre o filme, acesse este link.

Jornal ALEF

Noites de Autógrafos em Brasília

Dia 15 de outubro às 19h.


8 de out. de 2010

Rádio Roquette Pinto

A participação do diretor Wagner de Assis no programa Teatro ao Pé do Ouvido:

OUÇA ONLINE AQUI

7 de out. de 2010

Banners Nosso Lar

Compartilhem em todos os cantos da internet! A campanha "Feriado em Nosso Lar" começa agora!

NOSSO LAR BANNER 1

NOSSO LAR BANNER 2

NOSSO LAR BANNER 3

Mais de 3,5 Milhões de Pessoas

Lançamento do Livro - Bastidores do Filme no Rio de Janeiro

Fotos de Rodrigo Gorosito


















4 de out. de 2010

Noites de Autógrafos do livro: Nosso Lar - Bastidores do Filme

No Rio de Janeiro (06/10)


Em São Paulo (07/10)

1 de out. de 2010

Lançamento do Livro no Rio de Janeiro

29 de set. de 2010

“Nosso Lar” ultrapassa os 3 milhões de espectadores‏

No CEMA

Centro Espírita Maria Angélica - Recreio dos Bandeirantes / RJ

28 de set. de 2010

Nosso Lar - Bastidores do Filme

26 de set. de 2010

3 Milhões de Pessoas

24 de set. de 2010

Nosso Lar nas ruas do Brasil

Salvador


Porto Alegre


Curitiba


Florianópolis


Recife

23 de set. de 2010

Prêmio

Agradecemos a todos que indicaram na enquete do Ministério da Cultura o filme Nosso Lar. Ao mesmo tempo, pede que mantenhamos o foco na carreira do filme nos cinemas. Estamos começando nossa quarta semana com 400 salas de exibição. Muitos leitores do livro ainda não foram ver o filme! Muita gente está curiosa! É mais do que hora de lotar as salas e continuar dando "este prêmio" de público ao filme...

22 de set. de 2010

Cinematerna - Nosso Lar


Com intensa movimentação de mães e também de pais com seus bebês, o Shopping Crystal Plaza exibiu na última quinta-feira (16/09), às 14h, mais uma sessão do CineMaterna. A atração foi o longa “Nosso Lar”, de Wagner de Assis. O filme, assistido por mais de um milhão de pessoas no Brasil com apenas alguns dias em cartaz, é baseado em obra homônima do médium Chico Xavier e traz a história de vida do médico André Luiz - que, ao morrer, fica em um local onde os espíritos evoluem até o momento de reencarnar.

Fonte: http://www.paranashop.com.br/

20 de set. de 2010

Cinema Leblon

Enviada por Ilana Brakarz

17 de set. de 2010

Mais de 2 Milhões de Espectadores

13 de set. de 2010

Cinema Brasileiro

O CINEMA NOVO iniciado na década de 60 teve o “O Pagador de Promessas” como marco inicial desta época de prosperidade cinematográfica nacional

Com a crise dos anos 70 e 80 o cinema nacional produz em alta escala os filmes com temáticas simples e caráter sexual, baixo custo e consequentemente baixa qualidade, as PORNOCHANCHADAS. Entra em cena Atlântida, Grande Otelo e Oscarito como ícones representativos dessa época.

Já na década de 1990 o foco volta a ser filmes de qualidade com objetivos de lucro. A indústria cinematográfica diversifica com produções aprimoradas e bem mais cuidadas variando os gêneros. Com a carona das políticas de incentivo, os espectadores voltam em grandes números aos cinemas para assistir os filmes da RETOMADA. O Quatrilho e Carlota Joaquina dão passagem para Fábio Barreto e Carla Camurati intitularem o início desse movimento.

Sete anos depois Guerra de Canudos abre a fila de filmes de grandes orçamentos ainda na RETOMADA.

Em 2009 chegaram as superproduções nacionais. Feitas praticamente sem recursos incentivados como “Lula o Filho do Brasil”, seguido por “Besouro”.

Finalmente ouso dizer que a nova fase do cinema nacional é definitivamente 2010, onde “Nosso Lar” a maior superprodução do cinema nacional chega as salas de cinema farta de elementos internacionais agregados desde a filmagem, música e pós-produção com efeitos especiais realizados nos mesmos laboratórios de premiados filmes americanos. O Cinema nacional usufruindo das mesmas fontes que os melhores do mundo.

Então, o que estamos esperando para batizar essa nova fase?

Alias, segundo o mestre Houaiss, ideologia é um sistema de idéias, sustentadas por um grupo social de qualquer natureza que defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam estes morais, religiosos, políticos ou econômicos.

Ele disse econômico? Então o cinema da Retomada sustenta também a ideologia econômica certo? Por que não cultural e econômica? Mas o Lula também foi cultural, político e econômico, certo? E porque não cultural, religiosa e econômica?

Marcelo Guerra

Fazendo a nossa parte - que é informar

Disponibilizar uma obra artística na Internet sem autorização do titular, para download ou streaming, é ato ilícito civil, previsto na Lei de Direitos Autorais, e também crime, previsto no Código Penal, independentemente de haver intuito de lucro direto ou indireto.

Ou seja, o infrator fica sujeito a uma ação cível, para responder por perdas e danos, e a uma ação penal, podendo inclusive ser preso.

Os artigos relevantes seguem transcritos abaixo:

Lei de Diretos Autorais:

Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível.

Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido.

Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição fraudulenta, pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos.

Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior.

Art. 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a comunicação ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de fonogramas, realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo da multa diária pelo descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente das sanções penais aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos direitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até o dobro.



Código Penal:
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

§ 4o O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

Veja que o artigo 184 tipifica como crime de direito autoral qualquer tipo de violação, independentemente de haver intuito de lucro direto ou indireto.

11 de set. de 2010

Nosso Lar Lotado


Cinemas São Luiz, Rio de Janeiro (a sessão das 21h30 também estava lotada)! Será que foi assim nas demais capitais brasileiras?

9 de set. de 2010

Viajando com Nosso Lar

Tive a grande honra e prazer de assistir ao filme "Nosso Lar". Minha viagem ontem ao assistir o filme foi espetacular. Quantas lições!!!

Eu fiquei encantada em como pude me perceber nos personagens podendo assim experienciar emoções e valores tão engenhosamente criados na tela. Com a ajuda de André Luiz e desta produção espetacular, caminhei na minha própria estrada de encontro ao "Meu Lar" e ao "Meu Umbral". Como Psicóloga e constante estudante da alma, a busca dessa viagem interior é minha mola motivadora no caminho do auto-conhecimento.

Para aqueles que já leram o livro e conhecem sua mensagem de tolerância e amor, o filme traz imagens inesquecíveis que materializam nossa imaginação, enriquecem nossa apreciação pelas mensagens trazidas a nós por André Luiz. Quem não conhece a obra será presenteado com uma narrativa clara, que sutilmente ensina os fundamentos da mensagem Espirita através da jornada de um espirito.

A representação visual contrastante entre o umbral e o Nosso Lar coloca em grande perspectiva a nossa dualidade espiritual, mental e emocional. Essa realidade interna do equilíbrio e desequilíbrio, entre o amor e o ódio, entre a paz e a guerra tão bem representada pelo ator Renato Prieto, nos faz reconhecer o nosso atual estado evolutivo, nossas fragilidades e limitações. Escolher ver a "normalidade" das nossas imperfeições de condição humana em busca da luz é aceitar de forma natural nosso crescimento.

O filme Nosso Lar, me proporcionou o encontro com essa realidade e me fez refletir onde estou e para onde quero ir. Estar aberta para essa escolha é uma fonte energizadora de liberdade e de exercício em busca da felicidade e realização pessoal.

As cenas do hospital da colônia Nosso Lar nos traz a tranquilidade interna do silêncio, expulsa os barulhos da mente para que a quietude interna proporcione o ambiente necessário ao encontro com nossa essência e a fonte das leis divinas. Mais uma vez, o filme nos leva a refletir no poder do silêncio. A "água medicamentosa" foi o agente desse processo.

A trilha sonora composta pelo gênio da música considerado um dos compositores mais influentes do século 20, Philip Glass, constantemente nos convida a tecer suaves cordas vibracionais do nosso intimo com a arte divina. Nas cenas musicais do filme uma nova oportunidade de experienciar a harmonia, fazendo-nos mergulhar em sensações de alegria, quietude e união.

O filme nos traz uma mensagem de otimismo e esperança. As emoções vivenciadas pelos atores traz ao telespectador sentimentos verdadeiros e sinceros, fazendo com que o filme seja uma conexão constante.

Morando no exterior a mais de 20 anos, "viajei" com Andre Luiz - O retorno dele ao Lar na Terra, é muitas vezes meu retorno a Pátria querida. Cenas tão emocionantes que me instigaram ao exercício do desapego. Como André Luiz, ao não aceitarmos as mudanças da nossa realidade perdemos a conexão interna. Ao nos desapegarmos deixamos de viver a ansiedade da separação e assim nos abrimos para a conexão maior, a do entendimento que somos todos ligados uns aos outros, somos UM SÓ através do AMOR!

A doutrina da reencarnação faz com que possamos exercitar a fraternidade, estender nossas afeições além dos laços do sangue, nos laços imperecíveis do Espírito.

Acredito que o cinema brasileiro enriqueceu com a grande direção de Wagner Assis que se estabeleceu como um grande "médium" das belezas eternas.

Com certeza esse é um filme para se assistir muitas vezes. Estarei levando meus filhos e meus amigos e recomendando a todos aqueles que buscam a paz e o encontro com o Divino.

Obrigada Wagner e a toda a equipe que me proporcionaram essa viagem tão bonita!

Obrigada André Luiz! Obrigada Chico!


Sandra Mussi
Psicóloga e Psicoterapeuta
Presidente Conselho Espirita Canadense

8 de set. de 2010

“Nosso lar” atinge a marca de 1 milhão de espectadores em tempo recorde para filme nacional"

Filme registra público de um milhão de pessoas em
apenas cinco dias de exibição


O longa Nosso Lar quebra recorde ao levar às salas de cinema um milhão de espectadores em apenas 5 dias – os recordes anteriores são de “Se eu fosse Você 2” (maior filme nacional da Retomada), em seis dias e Chico Xavier (maior abertural de filme nacional da Retomada), em 8 dias. Desde sua estreia na última sexta-feira, 03 de setembro, 1 milhão, sete mil e quinhentas pessoas já assistiram ao filme, lotando as sessões em várias partes do País.

“Nosso Lar” conta a história de um médico que acorda no mundo espiritual após a sua morte e acompanha sua jornada, desde os primeiros dias, numa dimensão de dor e sofrimento até ser resgatado para uma cidade espiritual cujo nome intitula o filme.

“Nosso Lar”, escrito e dirigido por Wagner de Assis e produzido por Iafa Britz, tem produção executiva de Luiz Augusto de Queiroz e Elizabeth Marinho Dias. A distribuição é da Fox Film do Brasil. No elenco estão: Renato Prieto como André Luiz, Fernando Alves Pinto, Rosanne Mulholland, Inez Viana, Rodrigo dos Santos, Werner Schünemann, Clemente Viscaíno e ainda participações especiais de Othon Bastos, Ana Rosa e Paulo Goulart.

4 de set. de 2010

Na Estréia




Crédito das fotos: Ethel Davidson - Rio de Janeiro/RJ

2 de set. de 2010

Obrigado

É preciso aprender a dizer obrigado quando se está grato. Da mesma forma, é preciso compartilhar gratidão quando se está feliz. Gratos, dizemos obrigado a todos os que compartilham do projeto que hoje chega às salas de cinema de todo o Brasil. Nosso Lar, o filme, estará disponível em 430 delas. Hora de tirar as próprias conclusões, hora de dar uma chance a essa história tão bonita e poderosa. Hoje, o nosso trabalho encerra um ciclo. Que começou em setembro de 2005, quando os direitos do filme foram cedidos pela Federação Espírita Brasileira para a empresa de Wagner de Assis, a Cinética Filmes e Produções. Vieram a Fox Film do Brasil, o Banco BRJ, a Migdal Filmes (da produtora Iafa Britz) e a Globo Filmes. Vieram Iafa Britz, Luiz Augusto de Queiroz, Lia Renha, Ueli Steiger e Philip Glass, além de uma centena de profissionais talentosos, técnicos e artistas, competentes, dedicados, generosos e cheios de respeito e prazer, no Brasil e no Canadá, para contar essa história.

Aquela pequena canoa se transformou num grande transatlântico. Que, claro, não pode passar impune a algumas intempéries pequenas - produzidas por aqueles que não gostam do filme. Pequenas mesmo. Que bom que vivemos numa democracia cultural. Porque o mesmo filme estará a exposto ao público, propondo a esse mesmo público (o motivo de nosso trabalho) que tire suas próprias conclusões. "Dê uma chance a esta história", diz o diretor Wagner de Assis. "Leve alguém que não conhece nada sobre o tema ao cinema", completa o produtor executivo Luiz Augusto de Queiroz.

"Alma não tem religião", fala a produtora Iafa Britz. A história está nas telas. Para todos. Que seja escrita, então, a história deste filme...por vocês, o público. Mais uma vez, obrigado a todos. O trabalho começa uma nova fase.

30 de ago. de 2010

A Experiência da Viagem ao Nosso Lar

"Uma manhã tranquila e quente em Brasília e fui em direção a um dos maiores shopping de Taguatinga (DF). Lá ocorreria a nossa sessão especial. 100 pessoas ao todo compraram ingressos para ver o filme junto com a nossa equipe. Foram ao todo duas salas passando o filme no cinema e acredito que mais de 200 pessoas assistiram a pré-estreia.

Muitos bem animados, outros nem tanto pois ainda era de manhã, mas então as luzes se apagam e núvens aparecem junto com aquela música que emanou no ambiente da sala e então aparece aquele grande nome cristalizado na tela: Nosso Lar.

As cenas passavam mostrando todos os 54 capítulos do livro: Muitos que estavam lá me confessaram após a sessão que ficaram com medo do umbral. Tudo bem. O ínicio da vida de André Luiz no plano espiritual realmente foi marcada por este início. Brevemente o Ministro Clarencio aparece emanando luz naquele ambiente sombrio e então marca a nossa chegada a Nosso Lar de fato, cercada por aquela grande muralha.

Ali começa um filme de verdade que merecia ter sido gravado em 3D. Os efeitos eram fantásticos. Por poucos detalhes que eu consegui reconhecer alguns prédios do filme, a sua localização real. Brasília estava na tela de uma forma tão bonita e fiquei feliz pelo Museu Nacional de Brasília ter ganhado tamanha importância e tamanho design inovador e futurista.

André mostra durante a sua jornada pela cidade que estava destinado a um objetivo inicial: Visitar novamente a sua família no Rio de Janeiro. As surpresas aparecem e simplesmente uma das cenas mais emocionantes também, principalmente ao som tocado pela personagem Clarice. Era uma missão que nem todos que fossem distinados a ela conseguiriam realizar. Ví lágrimas nos rostos à minha volta. Eram lágrimas de emoção verdadeira que em nenhum outro filme que ví, consegui observar isso.

Nosso Lar estreia no proxímo dia 03 de setembro, nesta sexta-feira. É algo que eu recomendo a todos os que estão lendo e também recomendo levar aos cinemas de todo o Brasil aqueles que são e que não são espíritas e com certeza também vão se emocionar ao ver as cenas de um mundo melhor que nós espera e que “o mundo precisa de gente melhor” a cada dia.
"

Márcio Henrique – da equipe do Blog da Mocidade

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"Sempre que um filme se origina de um livro ouvimos os mesmos comentários, e sempre em desfavor do filme… São meios de comunicação totalmente diferentes. E o amante das letras, assim como o do cinema, consegue contextualizar bem e colocar cada um em seu brilhante lugar.Com a proximidade da estreia do filme Nosso Lar, cada espírita colocou ali a esperança de ver na tela sua passagem preferida, aquela que marcou os seus anos de leitura da obra mediúnica. Assim foi comigo também.E tive belíssima surpresa.O filme é leve, sem deixar de ser profundo; é emocionante, sem ser piegas; registra profundo respeito à pessoa, independente de sua religião.As adaptações que incluíram Emmanuel; a bela empregada, sintonizada com a realidade espiritual, como Ismália, e a menção maravilhosa ao nosso Chico Xavier foram perfeitas e enriqueceram a história e a mensagem.Saí da sessão com a alma leve e a certeza de que esse barco tem timoneiro, ou, nas sábias palavras de Voltaire, “o mundo me intriga, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro…”.

Gisele Brandão – equipe do Blog da Mocidade

http://blog.cefak.org.br/?p=1020

Faltam 4 dias...

Crédito da Foto: Ana Cristina de Recide - PE


De São Paulo - Capital

Na UEDVL Em João Pessoa

UENDVL


Ingressos antecipados


A Cidade de Nosso Lar em maquete


A Muralha da Cidade



Crédito das fotos: Jéssica Lobo e Sílvia Bandeira