26 de out. de 2010

Entrevista com Renato Prieto

Entrevista de Renato Prieto a Revista Cristã de Espiritismo

Como foi a preparação para interpretar o André Luiz?

“Eu fui submetido a todo o tipo de experimentação para apresentar um resultado plausível do que eles queriam dizer através do personagem André Luiz. Eu cheguei a emagrecer quase 17 quilos e ao mesmo tempo eu fazia um trabalho de 6 a 8 horas por dia de experimentação de textos, comportamento. O Wagner sempre assistia, dava opiniões, não foi fácil, eu tive que passar por uma série de perdas, sofrimentos, modificações. Eu tive que mudar a minha visão interna para ver o mundo através dos olhos dele. Então eu fiquei mais quieto e observador. Foi um período que eu não quis ter muito contato com o externo, com pessoas que me trariam todos os comportamentos do cotidiano, mas sempre muito feliz. Eu estava onde a vida tinha me levado, ao lado de pessoas que estavam me ajudando a chegar no meu objetivo, com todos incentivando e colaborando, mas eu sabia que a maior parte desse sacrifício dependia de mim.”

Você já tinha pensado em interpretar o André Luiz?

“Eu já tenho um projeto de vida, de gostar do assunto. Eu acredito em tudo o que é abordado dentro da temática. Das coisas que eu fiz em teatro, esse foi o único personagem que eu nunca quis fazer. E podia fazer. Em muitos casos eu tive o direito da escolha e com a exceção de uma cena que é psicografada pelo Chico Xavier, nunca foi um personagem que eu quisesse fazer e hoje eu acho que eu entendo melhor isso. Se eu tivesse feito o personagem André Luiz em algum outro trabalho, em teatro, vídeo, talvez eu tivesse me impregnado de informações que eu teria que me descasar delas. Eu achei ótimo que tenha sido eu o escolhido, mas eu tive que ralar para isso, ralei muito.”

Como foi a construção do personagem junto à equipe?

“Eu acho que essa construção partiu de todas as conversas que eu tinha com o Wagner de Assis e o que ele queria dizer e conversar com os treinadores.

Eu acho que a construção do personagem partiu do meu corpo que foi modelado a imagem e semelhança de um personagem que não tem nada a ver comigo e que cada um, desde o próprio André Luiz que contou essa história através da mediunidade de Chico Xavier até o Wagner junto com a Vivian Perl que foram modificando o texto e fazendo novos tratamentos, mas principalmente ao Wagner, com quem eu mantinha contato o tempo todo.

Eu deixei que meu corpo pudesse ser modelado para chegar àquela imagem, que depois, junto com o Vavá Torres que fez todo o trabalho de transformação, chegasse àquele resultado físico e artístico que eles queriam. Se a gente conseguiu isso, então conseguimos chegar em algum lugar.“

Quem é o André Luiz e como ele foi para o Nosso Lar?

“O André Luiz é pseudônimo de um médico que, nos anos 20 e 30, foi famoso no Rio de Janeiro. Respeitado, ele tinha todos os conhecimentos de medicina, se preparou. De repente, ele, médico, casado, feliz, descobre que está com uma doença incurável e morre. Quando ele morre, exatamente por esse descompromisso de não observar o que acontecia à volta dele acaba perdido numa zona que, na espiritualidade, a gente chama de Umbral - uma região onde os espíritos de uma certa ignorância moral ficam para resgatar esses erros. Até um momento em que ele não suporta mais o que está passando e pede ajuda. Quando o trabalhador está pronto, o trabalho aparece: ele pediu ajuda e a ajuda veio.

O livre arbítrio é respeitado em qualquer circunstância; desta forma, o dele foi respeitado. Enquanto ele preferiu ficar na escuridão, ficou. Então ele é resgatado e levado para uma colônia espiritual chamada Nosso Lar, onde fica um período no hospital em tratamento, se recuperando. Mesmo voltando à sua imagem e semelhança, ele não deixa de ser um pouco arrogante, questiona, não quer falar com enfermeiros, quer falar com superiores. Até que ele percebe que, ou bota a mão na massa e vai aprender ou vai ficar estagnado, este é o livre arbítrio dele. Ele decide por a mão na massa.”

Como foi a jornada de aprendizado do personagem?

“Uma vez recuperado no Nosso Lar, ele começa a buscar caminhos de aprendizado. Como medicina é o que ele conhece, vai buscar trabalhos com a enfermeira Narcisa, interpretada pela Inez Viana, que mostra que a medicina ali é diferente.

Ele começa a observar e a colocar em prática uma mistura dos conhecimentos que tinha na Terra com os espirituais. A partir daí, começa a crescer, até poder estar com a família. Ele reencontra a família e vê que a mulher está com outro, e isso o deixa muito revoltado. Ele quase tem uma retomada ao umbral, tal estado de energia que ele se coloca. Mas, ele exerce o perdão e começa a crescer espiritualmente, pois coloca os conhecimentos dele a serviço dos outros, passa a olhar para todos os lados, e isso faz com que o André Luiz esteja hoje em uma condição espiritual muito grande.

A trajetória dele é mais ou menos essa: a morte, a incapacidade de se curar, a vida na espiritualidade, o resgate de si próprio, o crescimento espiritual e até fazer sua caminhada em busca da luz e colocar seu conhecimento a serviço de todos.”

Qual é a sua relação com a história de Nosso Lar?

“Este filme é a resposta de tudo que eu acredito. Eu nasci acreditando em tudo aquilo que está ali. Eu cresci sem que tivesse nenhuma informação a respeito disso, no entanto, aquilo ali para mim sempre foi muito real, sem que alguém me dissesse ou eu lesse.

Nosso Lar, a colônia, ou as histórias parecidas à do Nosso Lar, são o resultado de tudo o que eu sempre acreditei, hoje acredito muito mais e assim vou continuar por toda a eternidade.”

E como você acha que o público vai entender esse filme?

“Cada um de nós fez o trabalho para que o público possa ter essa certeza de que é possível fazer de sua vida melhor, que a dor só chega se o amor não chega antes. São muitos os ensinamentos que vão ajudar a cada um de nós a dar um salto adiante.

Espero que, quando alguém quiser colaborar de alguma forma para o crescimento de um próximo, dê de presente o filme Nosso Lar, com a intenção que este outro faça de sua vida melhor.”

Leia mais entrevistas com os atores, o diretor e produção do filme na Revista Cristã de Espiritismo, edição 84.

22 de out. de 2010

"Para Um Mundo Melhor"

Uma Redação Sobre Nosso Lar - O Filme
Por Natty Oliveira - 10 anos
São paulo - SP



Sou uma criança que adora brincar, me divertir, passear, viajar ir ao cinema. E sei que cinema é cultura, e adoro aprender mas acho que nem todos filmes são cultura e bom para todo mundo, porque senão não teria censura de idade. E tem uns que ensinam o bem, outros ensinam o mal. Aqui nessas linhas contarei de um que assisti e adorei, e eu aprendi com ele a ser legal com todos e amar os que me cercam. Chama-se: Nosso Lar!

Fui numa sexta-feira dia 3 de setembro, ver a primeira vez esse filme com a minha mãe, irmã, primas e minha tia. No dia que fui sentei na escada com a minha irmã e minhas primas. Na escada porque não tinha mais lugar legal na sala. A sala estava lotada mas foi muito divertido e diferente. Já no comecinho gostei da música e aquele pássaro grande e branco voando em direção de Nosso Lar. Quando começou o filme tive medo, e depois fui gostando mais. Só assustei em ver aquelas pessoas do meu lado chorando de ver as cenas bonitas, estavam emocionadas. Gostei tanto que fui muitas vezes com a minha mãe e sem medo.

Existe o livro dele e li antes de ver o filme, fiz questão, assim fui assistir sabendo e entendendo um pouco mais. O livro foi um pouco complicado, quando não pedia ajuda para mamãe, pedia ajuda ao dicionário. Eu aprendi mais vendo o filme. O que aprendi? Aprendi que se quisermos ir para perto de Deus não podemos fazer o mal nem para nós mesmo e perdoar as pessoas, amá-las porque somos todos irmãos e iguais.

Nunca assisti no cinema um filme que não fosse infantil, mas minha mãe disse que esse filme seria especial e que eu poderia ver também. Então pensei: claro que podia, era um filme que tinha tudo que aprendi na escolinha de evangelização. E agora vendo as imagens que imaginei lendo o livro. Fiquei encantada com esse filme que não esqueço nenhuma cena, nenhuma fala dos personagens.

Estou fazendo essa redação porque queria dizer que ele passa uma coisa boa que eu não sei ainda explicar e falar, mas que fiquei contente que muita gente que conheço foi vê-lo e até a professora foi também! Ah! E acabei fazendo as pazes com a Raphaela no mesmo dia que em fui na primeira vez. E pensei de novo: ainda bem que eu vi o filme. Acho que assim vamos ter o que tanto a televisão, jornais e religiões falam: um mundo cheinho de paz e união pelo entendimento ao próximo.

E por essas razões escolhi esse tema, porque Nosso Lar é o meu filme favorito deste ano de 2010, um filme com muitas mensagens para um mundo melhor!

19 de out. de 2010

Wagner de Assis e Rosanne Mulholland no "Marília Gabriela Entrevista"


O “Marília Gabriela Entrevista” deste domingo, dia 24, traz o diretor Wagner de Assis e a atriz Rosanne Mulholland. Wagner trabalhou no jornalismo da TV Globo, fez quatro roteiros de filmes para a Xuxa e dirigiu o longa “A Cartomante”. “Nosso Lar” é o segundo longa-metragem que escreve e dirige. A atriz Rosanne Mulholland, que atua desde os 12 anos, participou da oficina de atores da Globo, fez duas novelas, campanhas publicitárias e alguns seriados. Ela está no elenco de “Nosso Lar”, um dos grandes sucessos do cinema nacional em 2010, que estreou dia 3 de setembro nos cinemas e foi assistido por quase quatro milhões de espectadores.

Os dois contam como é lidar com a repercussão deste sucesso de bilheteria. “Estou muito feliz. As pessoas comentam nas ruas, te reconhecem, nunca tive isso”, comemora a atriz. Wagner diz que está satisfeito e completa: “é bom, mas não é garantia de nada. A gente começa tudo do zero. Espero que não seja assim”.

Gabi quer saber como Wagner de Assis teve a ideia do filme e pergunta se o diretor se identifica com o assunto. “Adorava o assunto, lia desde adolescente. Eu pensava: ‘se isso é verdade, preciso mudar minha vida drasticamente’. Sempre pensava se o filme era viável, então fui à Federação Espírita e vi que era”, revela. Ele responde ainda se esperava tanto sucesso com o lançamento. “Eu esperava o sucesso dos leitores do livro, pelo menos eles. Veio um misto de expectativas e surpresa. Pessoas que nunca leram, nos cinemas”, acrescenta o diretor. Ele conta também o que fez para aperfeiçoar a técnica de direção: “usamos todas as técnicas que existem para o efeito visual. Quando os direitos vieram, eu senti a responsabilidade. É um livro muito importante e pensei: ‘não vou medir esforços’. A primeira coisa foi conversar com os leitores. Fazíamos grupos de 20 a 30 pessoas e questionávamos como elas imaginavam cada parte do Nosso Lar”.

Segundo Wagner, “Nosso Lar” é o filme mais caro do Brasil com um investimento de 20 milhões de reais e não terá continuação. “O próximo trabalho será sobre o livro ‘Os Mensageiros’”, adianta.

Wagner de Assis lançou no último dia 6 o livro “Nosso Lar - Bastidores do filme”. Repleta de fotos e comentários, segundo Wagner, a publicação retrata um pouco dos efeitos especiais. “É bacana, mostra o antes e o depois. Eu anotava coisas, fatos, tudo na minha cronologia”, revela. O diretor acredita que o filme já faz parte do cotidiano: “é bacana para a vida das pessoas. Nosso Lar e Umbral já fazem parte do vocabulário e humor do brasileiro. Já temos até piadas!”.

Rosanne revela sua identificação com o tema: “não é só um trabalho. Se eu não concordasse não faria o filme, ele faz a gente refletir”. Formada em psicologia, a atriz conta que se interessa pelo ser humano. “Entender os pontos de vista, tanto o lado nebuloso quanto o outro”, explica. Gabi quer saber em que ela acredita e se sua ideia de morte mudou. “Me identifico com o filme no sentido de ser uma pessoa melhor. Acredito nas relações entre as pessoas, no olho no olho, no interpessoal. Minha ideia de morte não mudou. Tenho uma ideia vaga sobre isso. Eu acredito em Deus e vida após a morte, mas não sei, não penso em detalhes”, completa.

Rosanne Mulholland já tem outros projetos. Seu próximo trabalho será interpretando uma travesti, Letícia Dinis, na peça “A inevitável história de Letícia Dinis”. Ela também participa do filme "Meu Mundo em Perigo", do diretor José Eduardo Belmonte, que estreia em 19 de novembro.

Frase de Wagner de Assis: “A gente precisa de espiritismo mas, mais do que nunca, de espiritualidade”, Emmanuel.

Rosanne Mulholland: “A busca virou objetivo e tudo aconteceu”, Christopher Waltz.


Marília Gabriela Entrevista
GNT - Canal Globosat
Domingo, dia 24, às 22h

14 de out. de 2010

Nota do Ministro

Brasília, 14 de outubro de 2010 - O cinema brasileiro vive um momento mágico. Nesta semana dos dias 7 a 14, mais da metade das salas do país está exibindo filmes nacionais.

Essa marca histórica é liderada pela estréia de Tropa de Elite 2 e pelo desempenho de público de Nosso Lar.

Parabenizo os diretores, atores e todos os demais realizadores dos filmes responsáveis por essa façanha. Esse feito, de grande significado cultural e econômico, é resultado de uma sintonia desses filmes com a sensibilidade do público brasileiro.

Esse sucesso aponta caminhos para a indústria cinematográfica brasileira, combinando qualidade com grande capacidade para atrair o espectador.

Viva o cinema brasileiro!

Juca Ferreira

Ministro da Cultura

12 de out. de 2010

Entrevista no Jornal ALEF

Entrevista da produtora Iafa Britz à jornalista Patricia Ingo Tendrich.


Como começou seu interesse pelo mundo do cinema?
Sempre fui cinéfila, mas só descobri que isso era uma profissão quando tinha uns 21 anos e, acidentalmente, entrei num curso de produção na Fundição Progresso. Lá entendi que não podia fazer outra coisa na vida.

Atualmente você está na produção de “Nosso Lar”. Como foi produzir este filme?
Foi talvez o maior desafio da minha vida. Mas foi também talvez a maior satisfação. Poder produzir um filme com muita qualidade, cheio de desafios técnicos e com uma temática importante como esta, é juntar o maior dos sonhos.

Qual foi o grande desafio em “Nosso Lar”?
Tudo foi um grande desafio. Foi a primeira vez que tivemos no cinema nacional um filme tão grande, com cerca de 400 planos com efeitos especiais. Com uma trilha sonora fantástica de Philip Glass, regido pela Orquestra Sinfônica Brasileira. Desde a administração financeira até o conteúdo do filme, tudo foi um desafio. Como transpor para tela um livro tão incrível, uma história tão bela? Cada detalhe do filme foi muito discutido.

Você já produziu muitos filmes de sucesso. Qual a maior dificuldade de se produzir cinema no Brasil e o segredo para uma produção bem sucedida?
Continua sendo o financiamento. Temos tudo no Brasil: técnicos, atores fantásticos, diretores talentosos, histórias boas de serem contadas. Mas acho que este desafio não se limita ao Brasil. É uma indústria cara, e o mesmo acontece em muitos paises do mundo. O segredo de uma produção bem sucedida? Não sei! Esta é a ideia, acho. Não saber... o que faz com que você se questione sobre tudo o tempo todo, sobre o filme que você vai fazer, sobre o filme que está desenvolvendo. Encontrar boas histórias e desenvolvê-las até o limite pra ter certeza se esta historia deve ou não virar filme. Mas definitivamente há algo que o publico quer e sabe distinguir: qualidade.

O que tira uma produtora do sério?
Ego. É insuportável lidar com egos alterados (ou inflados). Seja de atores, diretores e até mesmo o nosso próprio ego surtado...

Para uma produtora executiva o impossível não existe?
Sim, existe. Trabalhamos com limitações o tempo inteiro. Mas tentamos usar a criatividade para burlar as limitações.

O que você espera depois de “Nosso Lar”? Você acha que esta produção será um divisor de águas no cinema nacional?
Espero que o público prestigie um filme importante para o Brasil. Um filme que independe de credo. Acho que o resultado dirá se o filme foi um divisor de águas ou não. Mas do ponto de vista técnico, no Brasil, acho que sim.

O que você gostaria ainda de realizar?
Nossa, tantas coisas! Filmes, muitos filmes. Sejam eles de mensagens importantes, sejam boas comédias, contar histórias é muito bom. E televisão, quero muito fazer boas séries.

Para você, qual a grande mensagem de “Nosso Lar”?
O “Nosso Lar” é uma história universal. Uma história de superação de um homem. Um homem que tem como inimigo o seu próprio ego, sua vaidade, e que tem que se superar e crescer. Um filme sobre amor incondicional e perdão. Um filme que traz um sentimento de muita esperança. O que talvez explique a catarse que muitos sentem ao assisti-lo. É, enfim, um filme sobre vida após a vida. Um filme que lava a alma. E alma não tem religião. É de todas as religiões.

Deixe aqui o seu recado!
Assistam ao “Nosso Lar”. É um filme que nos faz pensar na vida, nas escolhas do dia a dia, no amor. É uma experiência imperdível, eu garanto. Confira mais sobre o filme, acesse este link.

Jornal ALEF

Noites de Autógrafos em Brasília

Dia 15 de outubro às 19h.


8 de out. de 2010

Rádio Roquette Pinto

A participação do diretor Wagner de Assis no programa Teatro ao Pé do Ouvido:

OUÇA ONLINE AQUI

7 de out. de 2010

Banners Nosso Lar

Compartilhem em todos os cantos da internet! A campanha "Feriado em Nosso Lar" começa agora!

NOSSO LAR BANNER 1

NOSSO LAR BANNER 2

NOSSO LAR BANNER 3

Mais de 3,5 Milhões de Pessoas

Lançamento do Livro - Bastidores do Filme no Rio de Janeiro

Fotos de Rodrigo Gorosito


















4 de out. de 2010

Noites de Autógrafos do livro: Nosso Lar - Bastidores do Filme

No Rio de Janeiro (06/10)


Em São Paulo (07/10)

1 de out. de 2010

Lançamento do Livro no Rio de Janeiro