3 de set. de 2011

Há um ano...

...o filme Nosso Lar estreava em 460 salas de cinema de todo o país. Muita coisa acontece em um ano. Na história sobre a trajetória de um filme, por exemplo, ele pode continuar vivo ou ser esquecido. Pode ser aplaudido ou vaiado. Pode ficar ou passar.

Nas nossas lembranças, o que fica é que Nosso Lar fez 550 mil espectadores no primeiro fim de semana, tornando-se uma das cinco maiores aberturas de um filme nacional.

Em cinco dias, o filme alcançou 1 milhão de espectadores. Oito dias depois, 2 milhões. Onze dias depois, 3. Vinte dias depois, 4. E, assim, em pouco mais de 70 dias em cartaz, o filme foi visto por pouco mais de 4.060.000 (quatro milhões e sessenta mil pessoas).

Em um ano, a gente viu o filme ser levado aos DVDs com uma estrondosa venda para as locadoras, quando chegou no início de janeiro. E, depois, em abril, chegou às lojas para ser vendido e levado para casa. Nesse tempo, também, o filme passou pelos mercados dos Festivais de cinema de Berlim e Cannes.

Foi negociado com Estados Unidos, Africa do Sul, Venezuela, entre outros que ainda anunciaremos. Foi convidado para ser exibido nos Festivais de Xangai, na China, Seattle, nos EUA, no Festival de Cinema Brasileiro em Nova York e no de Miami, EUA. Ganhou o prêmio de Melhor Efeitos Visuais da Academia Brasileira de Cinema (tinha sido indicado a Melhor Edição de Som também). Depois, ganhou o prêmio de Melhor Direção de Arte do Festival Brasileiro de Cinema em Miami.

Está à venda em quase toda a América Latina pelo site da Fox Filmes. Recentemente, o filme estreou na TV a Cabo do Brasil - nos canais Telecine Premium e Telecine Pipoca. Resultado: a repercussão foi tão grande que o filme acabou nos Trending Topics Mundiais do Twitter, ou seja, entrou nos assuntos mais comentados de uma das redes sociais mais poderosas atualmente.

Nosso lar ainda concorre em outros prêmios - como o da Revista Contigo, por exemplo (Melhor Filme e Melhor Figurino). Ainda há festivais nos quais irá participar (Japão, Austrália, Nova Zelândia, entre outros).

Durante este ano também, Nosso Lar teve trilha sonora vendida pela Biscoito Fino - uma composição de Philip Glass com gravação da Orquestra Sinfônica Brasileira. Teve também Livro de Bastidores lançado.

Mas nossas lembranças não páram por aí. De fato, para nós, a performance do filme não se mede somente nos números e nos fatos.

Mede-se, acima de tudo, pelas "respostas" que o público nos dá, ainda hoje, nas salas de cinema, nas suas casas, quase diariamente, pelas mensagens, comentários, depoimentos que recebemos. Pela emoção que sentem quando a história do Dr. André Luiz termina. Pelas dúvidas que exprimem. Pelo desejo que outras pessoas de suas famílias vejam o filme. Sim, é apenas um filme. Mas que nasceu de uma história poderosa, que nasceu de um espírito corajoso e de um médium iluminado.

Nesse ano que passou, repetimos incansavelmente a palavra obrigado. Congratulamo-nos incansavelmente entre nós. Tivemos aqueles momentos que catalogamos como "difíceis" e cheios de "aprendizados". Cinema é assim mesmo. Pede paixão, entrega e algo além das nossas capacidades.

Nada disso, no entanto, é maior ou mais importante que o filme. Ele é a razão de nosso trabalho. E é por ele que sempre estaremos agradecendo.

Aqui, agora, nós, da Cinética Filmes, Migdal Filmes, Fox Films do Brasil e Globo Filmes, além dos produtores executivos, da FEB e do Banco BRJ, repetimos a todos os que continuam fazendo do Nosso Lar um momento inesquecível - obrigado.


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